A margem esquerda da Ribeira da canhota, desde os Banhos Velhos até ao Parque de Campismo, foi alvo de uma intervenção para retirar espécies invasoras.
Os voluntários envolveram-se ativamente removendo principalmente a planta Tintureira. O mais difícil foi retirar as raizeiras desta espécie que, se ficassem no terreno, iriam rebentar ainda com mais vigor.
A erva da fortuna felizmente estava localizada, ocupava uma área de 2 m2 e até já tinha “atravessado” para a outra margem.
Removemos alguns Espanta-lobos jovens; os de maior dimensão serão alvo de intervenção por parte de pessoal especializado em espécies invasoras.
Com uma rede, foram capturados alguns exemplares de lagostim-vermelho na zona dos Banhos Velhos. Junto ao parque de Campismo foi necessário usar uma roçadora de disco para remover as silvas existentes.
Foi detetada na ribeira da canhota uma planta chamada Taboa [Typha domingensis] que, segundo Ricardo Martins do Laboratório da Paisagem, reduzem a contaminação bacteriana e é considerada uma espécie depuradora de águas, no entanto, é necessário algum controlo para não se tornar dominante.
No final, fez-se um elogio especial ao Diogo que, sendo uma criança, tem vindo a acompanhar com muito empenho estes trabalhos na Natureza.
Esta primeira fase de intervenção foi muito importante pois permitirá que a equipa que está a executar a limpeza das bermas da Vila das Taipas efetue a remoção do excesso de vegetação não invasora.
Nestas ações procura-se o contacto com a Natureza, a divulgação dos valores ambientais e a recuperação do nosso património ambiental.