Limpeza das margens da ribeira da Canhota por alunos da UMinho, da Escola da Charneca, elementos do Laboratório da Paisagem e da Brigada Verde de Caldelas
Na semana em que se assinala o Dia Internacional de Ação pelos Rios, cerca de 25 alunos de Biologia Aplicada da Universidade do Minho, 24 alunos da Escola da Charneca e elementos da Brigada Verde de Caldelas, participaram na manhã de sexta-feira, 15 de março, numa ação de limpeza das margens da ribeira da Canhota (jusante da rua de Pinhel).
Começam a dar-se os primeiros sinais da envolvência e da participação ativa na limpeza e requalificação das margens ribeirinhas das linhas de água da Freguesia de Caldelas. Implementou-se esta iniciativa com ajuda do voluntariado, no âmbito da responsabilidade ambiental, da gestão dos recursos naturais, dos resíduos e da biodiversidade relacionadas com a gestão da água. Promoveu-se a educação, a consciencialização e o envolvimento ativo na valorização do ambiente ripícola da Vila de Caldas das Taipas.
Todos os participantes mostraram empenho na recolha de resíduos e estavam muito felizes por terem contribuído nesta causa Ambiental. Nas margens da ribeira da canhota foram recolhidos muitos plásticos, recipientes de produtos alimentares, roupa, pneus e entulho de obras, que foram ali parar principalmente pela ação humana. Uma ação de limpeza só possível após o trabalho de desimpedimento das margens da ribeira por parte da Junta de Freguesia de Caldelas e da Brigada Verde de Caldelas.
Para os alunos da Escola da Charneca, esta experiência na Natureza foi significativa e quando é realizada durante a infância ficará associada a comportamentos de conservação e proteção ambiental na idade adulta. Como prémio de cuidarem da Natureza, ainda observaram um Lagarto-de-água e puderam tocar nas suas escamas.
Junta de Freguesia executa trabalhos de desimpedimento do leito da Ribeira da Canhota, num troço de 100 metros a jusante da rua de Pinhel
A Junta de Freguesia de Caldelas está a desenvolver trabalhos de desimpedimento do leito da Ribeira da Canhota. O leito da ribeira estava muito bloqueado nesta zona e a água saía do leito espalhando-se pelas margens, originando margens extensas de zona alagada. As silvas tinham proporções descontroladas e tinham tomado conta de toda esta a área ripícola. É perfeitamente normal que a mexida do leito da ribeira da Canhota origine alguma turvação da água que se irá detetar a jusante.
A intervenção está a ser desenvolvida de modo a preservar a vegetação autóctone, removendo a vegetação infestante existente no leito e margens, removendo ainda árvores caídas, resíduos e obstruções e assoreamento que impeçam o escoamento ou dificultam o acesso à ribeira, de modo que apresente um bom aspeto ecológico.